O mascote do clube gaúcho, o Mosqueteiro, é uma figura de destaque na trajetória da equipe. A inteligente ideia de criação do mascote se deu no ano de 1946, pelo chargista Pompeu. O Mosqueteiro representa a união e a bravura com que os gremistas entram em campo, sempre com o espírito de “um por todos e todos por um”, tal como os mosqueteiros do romance de Alexandre Dumas.
Quem é o personagem por trás do Mosqueteiro?
O Mosqueteiro, enquanto personagem, teve sua primeira aparição na forma de um boneco, inspirado na figura de um dos diretores do Grêmio, o barrigudinho Francisco Maineri. Acompanhando esse boneco, foi levada a frase “Com o Grêmio, onde estiver o Grêmio”, criada pelo organizador da torcida gremista, Salim Nigri. Este lema se tornou famoso, consolidando-se como um dos mais reconhecidos na história do clube, chegando até a inspirar Lupicínio Rodrigues na criação do hino do Grêmio.
Como evoluiu o mascote do Grêmio?
Em meio ao crescimento e popularização da torcida do Grêmio, lá pelo ano de 1946, o jornal “O Mosqueteiro” foi fundado, ajudando assim a fincar mais profundamente no imaginário da torcida a ideia e simbolismo do mascote. De lá para cá, o Mosqueteiro ganhou inúmeros redesigns, até chegar à forma que conhecemos hoje.
A grande dificuldade enfrentada foi manter as características do mascote e desenhar dois mosqueteiros diferentes, tendo em vista que o Corinthians também possui um. O mosqueteiro gremista, na diferenciação, foi concebido loiro – em homenagem à grande parcela de pessoas loiras no Rio Grande do Sul – e com cabelos em rabo de cavalo. Junto a essa mudança visual, decidiu-se pela inclusão de uma cicatriz na sobrancelha do mascote, reforçando sua imagem de guerreiro.